Declina o dia.
A chuva, represa,
Solta-se, dura e fria.
Sinto-me vago e desassossegado.
Sem pressa de escolher a palavra certa
Que acerte com um mundo decepado.
De quantos ideais se faz um rumo?
De quantas crenças se faz a miragem?
Véus, labirintos, fumo..
Declino a esperança.
Quantas vezes te chamei pelo nome?
Zé,
ResponderEliminarUm bonito poema, talvez um pouco melancólico...
Que a esperança nunca decline, meu caro!NUNCA!
Um abraço
a plavra «esperança» é declinável no sentido da gramática.Declina-se como se declina um verbo. Daí o significado do último verso.Apelei a ela pelo seu nome próprio...terei que a chmar por outros nomes?
ResponderEliminarTomei declino por declina...
ResponderEliminarÉ óbvio o erro. Mea culpa.
Talvez.
Estados de alma, assim, assim.
A Esperança é uma mera palavra, sem substância. Nem sequer é um sentimento. O único sentimento que lhe está na base é o medo. O resto é produto da imaginação: «espero ganhar a lotaria».A chamar por ela (à espera dela)é como acreditar em bruxarias, cartomantes...
ResponderEliminarQue tenha longa vida
ResponderEliminareste novo espaço cultural!
Bom fim de semana
Obrigado Vieira Calado. Abraço.
ResponderEliminarEis um poema adequado ao dia de chuva de hoje...
ResponderEliminarUma noite boa.