domingo, 6 de abril de 2025
Impulsos mórbidos assombram a arte contemporânea, que essencialmente nada mais é do que um jogo de marionetes manipulado pela ideologia liberal e pelo dinheiro. “Instalações”, “performances”, “vídeos” soporíferos que ninguém vê ou a “fotografia plástica”, que mostra em grande (e mal) o que era pequeno e muitas vezes despreza a fotografia de família ou de reportagem, só parecem estar ali para alimentar um mercado ávido por sangue novo… Contudo, milhares de criadores – pintores, escultores, artistas gráficos, designers, arquitetos – experimentam e trabalham diariamente atrás do filtro desta arte oficial, fútil, lúdica e cínica. Produzem, no silêncio das oficinas, formas e significados que são os antípodas destas “atitudes”, destas “posturas”, destas “abordagens” um pouco vistosas e institucionalizadas para ser honesto… Uma árvore não pode esconder a floresta.
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