segunda-feira, 7 de maio de 2012

CARLOS DE OLIVEIRA

O VIANDANTE




Trago notícias da fome



que corre nos campos tristes:



soltou-se a fúria do vento



e tu, miséria, persistes.



Tristes notícias vos dou:



caíram espigas da haste,



foi-se o galope do vento



e tu, miséria, ficaste.



Foi-se a noite, foi-se o dia,



fugiu a cor às estrelas:



e, estrela nos campos tristes,



só tu, miséria, nos velas.



(Mãe pobre)

Nota- Falecido em 1981, poeta neo-realista não segue a convenção, inventa, inova, um dos maisores poetas de toda a literatura portuguesa, influente nos vindouros.





sexta-feira, 4 de maio de 2012

O Grito (pintura) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa O Grito




Artista Edvard Munch

Ano 1893

Tipo Óleo sobre tela, Têmpera e Pastel sobre cartão

Localização Galeria Nacional, Oslo



O Grito (no original Skrik) é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais célebre das quais datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O pano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.



A série tem quatro pinturas conhecidas: duas na posse do Museu Munch, em Oslo, outra na Galeria Nacional de Oslo, e outra em coleção particular[1]. Em 2012, esta última tornou-se a pintura mais cara da história a ser arrematada, num leilão, por 119,9 milhões de dólares.[2]



E. MUNCH