sábado, 9 de maio de 2015

MODERNISMO

DEFINICIÓN DEMODERNISMO

Se conoce como modernismo un movimiento artístico que tuvo lugar a partir del siglo XIX y cuyo objetivo era la renovación en la creación; valiéndose de los nuevos recursos del arte poético, y dejando las tendencias antiguas a un costado, por no considerarlas eficientes.


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Si bien el término es aplicable a los diversos movimientos que se basan en lo expuesto anteriormente, especialmente se encuentra relacionado con la corriente de renovación artística que se originó entre finales del siglo XIX en América Latina en el ámbito de la poesía. El cual se diseminó por todo el continente y llegó a ser adoptado por muchos poetas europeos durante el siglo siguiente.
Este movimiento se conoció en español como modernismo, pero en otros idiomas recibió el nombre de art nouveaumodern style y jugendstil, por ejemplo. En cada país, por otra parte, el modernismo tuvo sus propias características.


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El modernismo en la literatura
Como movimiento literario, el modernismo tuvo su origen en 1880 en América Latina; fue el primer movimiento dentro de este arte que adquiriría tal fuerza que contagiara a muchos países, contándose los principales núcleos de creación literaria de Europa, como lo eran España y Francia.
ModernismoEl principal referente de este movimiento fue Ruben Darío, un poeta nacido en Nicaragua, quien tras publicar en 1888, “Azul”, inició una corriente a la que sumarían otros importantes poetas de su continente, como José Martí y Manuel Gutiérrez Nájera.
El objetivo de este nuevo estilo literario, era desprenderse de los modelos españoles y se apoyaron mayoritariamente en modelos de corriente subversiva como el simbolismo y el parnasianismo francés. Algunos de los autores más seguidos por los modernistas eran Théophile Gautier, Paul Verlaine, Walt Whitman y Edgar Allan Poe.
La base del modernismo se encontraba en una intención rupturista con los estilos predominantes de la época. La búsqueda de una nueva estética, inspirada en la naturaleza y con elementos de la revolución industrial, marcó el cambio de paradigma.
El modernismo buscaba impulsar el cultivo del arte más natural, separado de las construcciones burguesas. De hecho el culto a la belleza y la utilización de imágenes armoniosas son una de las características más destacadas de este giro literario. Se buscaba el acercamiento de la belleza artística a los objetos cotidianos, de modo tal que el arte fuera accesible a todas las clases sociales. No apelaba, de todas formas, a las técnicas de producción masiva.
Otras características del modernismo fueron el uso de líneas curvas, la asimetría, la utilización de motivos exóticos y la tendencia a la sensualidad y a los placeres de los sentidos. En este movimiento, el tema del amor adquirió un tono más erótico y sensual, alejándose de las imágenes románticas, tan de moda en aquella época.
Otra cuestión bastante significativa en la creación poética fue la evocación de lugares lejanos y de tiempos arcaicos, y la utilización de elementos propios de la mitología greco-latina, así como también de personajes de épocas pasadas.
Por otro lado, se hizo hincapié en la perfección de la forma y el esteticismo, así como también en el lenguaje culto. Todas herencias del parnasianismo. En lo que respecta a la musicalidad de los versos, solían utilizarse como recursos poéticos el ritmo, la aliteración y la onomatopeya.
Entre los autores más destacados del modernismo hispanoamericano podemos mencionar a Delmira Agustini, Julián del Casal, José Asunción Silva, Julio Herrera y Reissig, Amado Nervo, Leopoldo Lugones y los citados Martí y Gutiérrez Nájera.


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sábado, 2 de maio de 2015

Jornal Público

A consagração dos mortos pela hipocrisia dos vivos

O festival de hipocrisia que avassala Portugal sempre que morre um consagrado “consensual” revela as nossas enormes fragilidades no espaço público.
Não há tão bom revelador do que é a elite portuguesa do que a maneira como trata os mortos que entende serem “seus”. O festival de hipocrisia que avassala Portugal sempre que morre um consagrado “consensual” revela as nossas enormes fragilidades no espaço público, e uma mistura de reverência oca, de ignorância, de imenso provincianismo e de uma ritualização pobre e subdesenvolvida. E aqui os media e o poder político vivem em simbiose total.
Merecem Eusébio, Herberto Helder, Manoel de Oliveira, José Silva Lopes, as homenagens dos portugueses? Merecem sem dúvida, mesmo do “país” se o houvesse. Só que não merecem estas “homenagens” político-mediáticas que tornam cada uma destas figuras peças de cera de um museu morto, que se empacotam numa prateleira logo que termina a exploração da sua morte e venha o esquecimento.
Deixemos Eusébio que tem características especiais, uma das quais ser, nesta lista, o único conhecido pelo povo e o mais “sentido” pelo povo, em Portugal, mas principalmente em Moçambique. Aceitem esta simples dicotomia povo-elites que uso apenas por comodidade de expressão e para não pesar sobre a economia do texto.
Todos os outros são praticamente desconhecidos pela maioria dos portugueses, e se formosa  falar da sua obra, então são tão remotos ao comum do povo como Xenófanes de Cólofon. Só que o povo não se põe a falar destes homens como se os conhecesse de intimidade, tivesse estudado a sua obra e por isso pudesse fazer juízo de valor. Essa presunção não tem.
Herberto Helder é um completo desconhecido, pelo povo e pela maioria das nossas elites, que agora aparecem todas como íntimas de um poeta singular e difícil, que nunca leram e sobre o qual disseram não só as maiores banalidades, como enormidades. Manoel de Oliveira, que chegava ao povo mais por ter 106 anos do que pela sua obra, era “conhecido” por ser autor de filmes intragáveis, que ninguém via até o fim, ou sequer até ao principio, e gozado por filmar horas de filme em que nada acontecia ou por fazer fotografia e não cinema. Fazia parte de um certo anedotário que servia para mostrar desprezo pela cultura e pelos intelectuais, ou então, no extremo oposto, como um génio intocável, que em tudo o que mexia produzia arte intangível na sua grandeza absoluta. Estas duas atitudes são aliás mais próximas do que se imagina, porque criam um ecrã sobre a obra que dificulta um julgamento equilibrado e o exercício crítico.
A ignorância sobre Herberto Helder manifestou-se também por este mesmo desequilíbrio, reduzindo a história da poesia portuguesa do século XX a dois “génios”, Pessoa e Helder. Pelo caminho, já esquecidas, estão idênticas apreciações sobre, por exemplo, Eugénio de Andrade, Sophia e outros.
Por ironia destas coisas, o menos comemorado, em parte porque todas as televisões, rádios e jornais já tinham há muito preparado as peças necrológicas para Manoel de Oliveira, e de Helder não havia muitas imagens, foi José Silva Lopes, o único que as nossas elites políticas conheciam, tal como os espectadores habituais do cabo, porque já não tinha mérito para ocupar os preciosos minutos da televisão generalista. Silva Lopes também teve até agora a singularidade de não ter tido internacionalmente as necrologias habituais, mas um pequeno artigo de opinião no New York Times online, nem mais nem menos do que do Nobel da Economia Paul Krugman. Por isso, está tudo trocado, e uma coisa é a repercussão pública oficial, com direito a mensagem televisionada do Presidente no caso de Oliveira, e vários dias de luto nacional, outra é a realidade da relação entre estas personalidades e a consciência colectiva portuguesa, quer a do povo, quer a das elites.
Tudo isto se passa num dos momentos em que a nossa elite política no poder mais afastada está de qualquer preocupação intelectual e, com algumas raras excepções, com elevados níveis de ignorância sobre qualquer matéria desta natureza. Por isso é que se agarram ao discurso pomposo da comemoração necrológica, que lhes dá uma espécie de álibi cultural que, de outra maneira, não poderiam ter. Quanto mais ignorantes, mais comemorativos, podia ser um axioma dos nossos dias.
O problema não está apenas na parte do dinheiro que vai para a “cultura”, questão que nunca considerei ser uma questão de cultura mas de “política de espírito”, ou seja, a propaganda moderna que os Estados e os governos fazem usando a intangibilidade das artes e da literatura para se promoverem ou aos seus chefes. O melhor exemplo é a longa continuidade da política de Malraux, depois de Lang, e no nosso caso de Manuel Maria Carrilho. Entre os seus cultores nacionais estão políticos como Santana Lopes, que aliás mereceu elogios de muita gente que hoje quer certamente esquecer-se de que foi “santanista” na altura útil. Aliás, muita gente que se proclama liberal e de direita é francamente a favor da subsidiação dos “criadores” e das “bolsas de escritores” e outras perversidades.