terça-feira, 12 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Fotografias de SEBASTIÃO SALGADO
Etiquetas:
Fotografia
Baudelaire
Homem livre, tu sempre amarás o mar!
O mar é teu espelho; tu contemplas a tua alma
No desenrolar infinito da sua onda,
E o teu espírito não é um turbilhão menos amargo.
...Sois, os dois, tenebrosos e discretos:
Homem, ninguém sondou o fundo dos teus abismos,
Ó mar, ninguém conhece as tuas riquezas íntimas,
De tal forma procurais guardar os vossos segredos.
O mar é teu espelho; tu contemplas a tua alma
No desenrolar infinito da sua onda,
E o teu espírito não é um turbilhão menos amargo.
...Sois, os dois, tenebrosos e discretos:
Homem, ninguém sondou o fundo dos teus abismos,
Ó mar, ninguém conhece as tuas riquezas íntimas,
De tal forma procurais guardar os vossos segredos.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
A espuma das palavras
As palavras que digo
As palavras que esqueço
A amizade não a meço
sem medida é o perpétuo recomeço.
As palavras que esqueço
A amizade não a meço
sem medida é o perpétuo recomeço.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Intensamente livre...
.
.
Como ver este homem o seu dorso a sua cabeleira
Este homem que apenas nasceu- este homem
Mário Cesariny
.
Intensamente livre o homem dirige-se para a praia mais pequena que
ele
leva na mão um mapa-múndi azul é a custo que desce as dunas mais
pequenas que ele
e sem ninguém que ateste a visibilidade radiogoniométrica destes
seres
o homem perfura o poço mais pequeno que ele
abrindo o leão de costas que há no fundo do poço
o doce leão alado muito limpo que há no fundo do poço
Como ver este homem o seu dorso a sua cabeleira
correria nocturna ao longo de um túnel em transe
onde será verdade onde é rosa iris
que este homem sobrevive
sob o seu talhe mais pequeno que ele
sob o seu pedestal a sua obscura força militar
e o seu porte essa porta essa maçã
de vinagre
essa locomotiva feita armada pronta para surgir
arrastando uma época de calendários
cheia não só de estradas mas de signos de estradas
estrada-dedal estrada-violino corpo-estrada de rei RapAz de
Estrada
Há muito vou com ele por caminho livre
quem cessará primeiro? ele? o caminho?
Este homem que apenas nasceu- este homem
sem lágrimas
voltou-se! é prodigioso o espaço que arde na sua sombra
face árida lisa para o incêndio com as mãos.
Mário Cesariny
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Mário Cesariny,
Poesia
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