Homem livre, tu sempre amarás o mar!
O mar é teu espelho; tu contemplas a tua alma
No desenrolar infinito da sua onda,
E o teu espírito não é um turbilhão menos amargo.
...Sois, os dois, tenebrosos e discretos:
Homem, ninguém sondou o fundo dos teus abismos,
Ó mar, ninguém conhece as tuas riquezas íntimas,
De tal forma procurais guardar os vossos segredos.
1 comentário:
De facto, a lei das frequências existe: é a segunda vez hoje que tenho o gosto de ler Baudelaire!
Abraço.
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