domingo, 17 de julho de 2011

José Gomes Ferreira

CHOVE!


Chove...

Mas isso que importa!,


se estou aqui abrigado nesta porta


a ouvir a chuva que cai do céu


uma melodia de silêncio


que ninguém mais ouve


senão eu?


Chove...




Mas é do destino


de quem ama


ouvir um violino


até na lama.

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